quarta-feira, outubro 11, 2006

PRECIPITAÇÕES


Muitos homens cometem o erro de substituir
o conhecimento pela afirmação
de que é verdade aquilo que desejam. (Bertrand Russell)
Será que alguém tem ideia de quantas conclusões precipitadas nós tiramos a respeito de outras pessoas ou situações? O mesmo acontece com outras pessoas a nosso respeito! Isso pode nos envolver em situações engraçadas, as vezes. Nesta pequena história, que vou contar rapidamente a você, ficará bem ilustrada uma situação comum em nossas vidas! Rciocinando: Um jovem abriu a porta e viu o amigo que há muito tempo não via. Estranhou que ele estivesse acompanhado de um cão. Cão forte, saltitante e com ar agressivo. Abriu a porta e cumprimentou o amigo efusivamente. - Quanto Tempo! - Quanto tempo – respondeu o outro. O Cão aproveitou a saudação e entrou casa adentro. Logo ouviu-se, um barulho na cozinha que demonstrava que ele tinha virado alguma coisa. O dono da casa “esticou as orelhas”. O amigo visitante, porém não reagia. - A última vez que nos vimos foi em... O cão passou pela sala, entrou no quarto, e novo barulho, desta vez de coisa quebrada. Houve um sorriso amarelo do dono da casa, mas perfeita indiferença do visitante. - Quem eu vi esses dias foi a ... você se lembra dela? Nisso o cão saltou sobre um móvel, derrubou um abajur, logo trepou as patas sujas no sofá e deixou nele a marca digital do seu crime. Os dois amigos, tensos, agora fingiram não perceber. Por fim o visitante despediu-se e já ia saindo da casa, quando o dono perguntou: - Não vai levar o seu Cão? - Cão? Ah, Cão! Oh, agora estou entendendo. Não é meu não. Quando entrei, ele entrou comigo tão naturalmente que pensei que fosse seu! Dá para perceber que nesta história engraçada, podemos nos encontrar perfeitamente em determinadas situações, do dia a dia? Cabe-nos, ter muito cuidade para evitar conclusões precipitadas e pressupor algo que não temos completa certeza! É um caso para meditar Lylybety!

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