quarta-feira, outubro 11, 2006

ELEGÂNCIA


Aquilo que parece à primeira vista ser um grande
aborrecimento pode, na verdade, se transformarnuma experiência incrível e rica de aprendizado
(Richard Carlson)
Passamos mais um dia histórico neste último dia 5 de Outubro, que não foi marcado, por grandes partidas de futebol, nem tivemos uma bela corrida automobilística. Mas foi um grande show hoje na poemar. Noite memorável e inesquecível, de partilha e comunicação. Coisas da net, não existem oceanos nem desertos nem ditmes politicos a separar as pessoas que se querem bem, . Foi sim, mais uma vez, a oportunidade de liberdade de se expressar e exportar o que nós temos! A nossa poesia, a nossa música a nossa cultura enfim, num intecãmbio digno de nota Porém, temos visto por ai uma grande falta de elegância, em todos os sentidos, quando se fala de política. De política e de qualquer outro assunto. Mas não nos esqueçamos, que infelizmente é a política que rege o mundo. Por isso, não entrando no campo da discussão política, vou falar um pouco de elegância. E por falar em elegância, como disse certa vez o pintor e litografo francês, Toulouse Lautrec, num texto que eu li recentemente: “Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. Elegância, não é só ter um corpinho bem feito, de top model. É um dom que vai muito além do uso correcto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E, quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, ou a pessoas de outras categorias sociais, se é que existem. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É possível detectá-la em pessoas pontuais. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está. Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais. É elegante, você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. É elegante o silêncio, diante de uma rejeição... Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. É elegante a gentileza... atitudes gentis, falam mais que mil imagens... ...Abrir a porta para alguém...é muito elegante ...Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... ...Oferecer ajuda... é muito elegante... Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que é independente de status social: é só pedir licença para o nosso lado bruto, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras". Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: NÃO É FRESCURA. decididamente eu vou me esforçar muito de hoje em diante para me tornar uma pessoa ELEGANTE! Assim, elegantemente me fico hoje por aqui, nas minhas considerações
Lylybety

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